segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Passado de Dilma esconde uma aventura ‘capitalista’

Antes de ser Mulher-Maravilha do PAC e Supermãe do povo, Dilma Rousseff foi uma criatura normal. Sobre o passado pré-heróico da candidata sabe-se apenas o que o marketing autorizou a contar. Ou seja: pouquíssimo.
Certas passagens soaram insinceras. Por exemplo: a versão de que Dilma sempre acreditou em Deus não convenceu.
Porém, exceto por alguns bispos incrédulos, ninguém se animou a fazer da dúvida um cavalo de batalha.
Duvidar de uma conversão seria tolice. Como a religião, a política é feita de conversões.
Para quem já aceitou o Sarney e o Renan, a adesão ao Padre Eterno é uma contrição menor.
No esforço para descontruir a juventude da antagonista, a oposição não tem sido muito sutil. Responde ao exagero com o excesso.
À imagem marqueteira de uma Dilma com alma de Mandela contrapôs a caricatura de uma guerrilheira de mosturário.
A simplificação, por grosseira, facilitou o trabalho de quem se ocupa da reconstrução do passado da candidata.
Pois bem. Descobre-se agora que, no caminho entre a Dilma mortal e a super-heroína, há uma aventura capitalista.
A repórter Fernanda Odilla conta que, na década de 90, Dilma tentara firmar-se como empresária. Fora sócia de um comércio, em Porto Alegre.
Sua loja tinha nome sugestivo: “Pão & Circo”. Tomada pelas quinquilharias que se dispunha a comercializar, oferecia mais circo do que pão.
O comércio de Dilma vendia confecções, eletrônicos, tapeçaria, livros, bebidas, tabaco, bijuterias, flores naturais e artificiais. Tudo a preços mixurucas.
O ponto alto da vitrine eram os brinquedos. Em especial bonecos como esse que ilustra o texto.
Eram os “Cavaleiros do Zodíaco”, um desenho animado japonês que fazia sucesso à época. A garotada adorava.
Durou pouco a experiência liberal de Dilma. Com um ano e cinco meses, foi à breca. Fechou as portas em julho de 1996.
A incursão da mulher comum no mundo dos negócios foi omitida na biografia da candidata. Ali, preferiu-se enaltecer a capacidade gerencial da Supermãe.
Instada a comentar a omissão, Dilma apenas confirmou, por meio da assessoria, a breve existência da lojinha.
De resto, mandou dizer que não falaria sobre o tema. Uma pena. Se esmiuçasse a experiência, só teria a ganhar.
Entre os sócios de seu negócio, figurava o ex-marido Carlos Araújo, ex-dirigente da VAR-Palmares –o grupo armado no qual Dilma militara contra a ditadura.
Inserindo a experiência empresarial no histórico de Dilma, o marketing do comitê poderia sustentar a tese de que sua conversão ao capital ocorreu há 15 anos.
Melhor: poderia atribuir o malagro da “Pão & Circo” aos desacertos da política econômica de FHC, que presidia o país no ano da falência.
Não há de ser nada. A despeito da ocultação, o eleitor vai percebendo que a Mulher-Maravilha é uma personagem mais próxima do que ele supunha.
Ela se parece contigo. Está sujeita às mesmas vicissitudes. Tem as mesmas necessidades. Veste as mesmas roupas.
A diferença é que você ainda não fez plástica no rosto e não teve a ventura de ser apresentado ao Alexandre Herchcovitch.

Fonte: Blog do Josias.

Em tempo: se Dilma não consegue administrar um pequeno negócio em Porto Alegre, como vai fazer para administrar o Brasil?

O Rio Grande do Sul é um canteiro de obras!


Quadro retirado do livro "Tudo que a população gaucha precisa saber sobre o governo do estado", organizado pelo ITV-Porto Alegre

domingo, 29 de agosto de 2010

Yeda está fazendo muito pela Educação do Rio Grande do Sul e vai fazer ainda mais!!!!!

Yeda Crusius colocou as finanças do Estado em ordem e com isso sobraram recursos para investimentos em várias áreas, incluindo a Educação.

Veja algumas conquistas:

OBRAS - Até junho de 2010, mais de 2.200 escolas estaduais, de um total de cerca de 2.600, receberam obras de ampliação, reformas e/ou novos prédios.

TECNOLOGIA - Até o final deste ano, todas as escolas estaduais passarão a ter sala de aula digital e acesso a internet banda larga.

CAPACITAÇÃO - Mais de 59 mil professores participaram de cursos e receberam capacitação. A rede estadual possui cerca de 80 mil professores na ativa.

TRANSPORTE ESCOLAR - O Governo Yeda Crusius resolveu o problema histórico do transporte escolar e ampliou os recuros aos municípios, inclusive pagando a dívida deixada pelo governo anterior. Em 2006, o repasse chegava a R$ 42 milhões e hoje são R$ 55 milhões, que beneficiam 130,3 mil estudantes.

ALFABETIZAÇÃO - Yeda implementou o Projeto de Alfabetização para Crianças com Seis e Sete Anos em todas as escolas estaduais para que até o final do 2º ano do ensino fundamental todas as crianças estejam plenamente alfabetizadas.

PROFESSOR DIGITAL - O Governo ofereceu aos professores e servidores de escolas estaduais condições para adquirir notebooks pessoais abaixo do preço de mercado e financiado em até 36 vezes pelo Banrisul, sem juros.

JOVEM DIGITAL - O Governo Yeda está capacitando estudos do Ensino Médio de escolas estaduais para trabalharem como monitores nas salas de aula digital de suas escolas, recebendo bolsa para permanecerem estudando.

Esta é uma amostra do que Yeda Crusius fez pela Educação do nosso Estado.

E sabemos que ela pode fazer ainda mais.
Acredite.
O Rio Grande está no caminho certo.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Hipertensão arterial*

Hipertensão é a elevação intermitente ou sustentada da pressão arterial a limites anormais. Esta elevação pode ocorrer quando o coração está se contraindo, é a chamada hipertensão sistólica. Ou quando o coração está em repouso, a hipertensão é diastólica.
A pressão arterial é gerada a cada onda de sangue que é lançada nas artérias, exercendo pressão sobre as paredes internas à medida que vai passando através delas. A onda de pulso é palpável em vários lugares do corpo: pescoço, punhos, braças, virilhas e pés.  Entretanto o pulso não é pressão. Pulso é a passagem do sangue em uma onda. Pressão é a força exercida de dentro para fora contra as paredes das artérias.
A pressão normal é dentro dos limites: 120/80 mmHg. Considera-se hipertensão valores a partir de 140/90 mmHg.
Medir a pressão periodicamente é importante, mas alguns cuidados são essenciais para garantir uma aferição correta. Estar sentado confortavelmente, com braço na altura do coração e o cotovelo levemente dobrado.
A pressão pode ser alterada por alguns fatores, como: ansiedade, fumo, dor, estômago cheio, bexiga cheia, frio, exercício, ruído. Algumas pessoas têm a pressão aumentada somente ao medi-la no consultório médico. É a chamada hipertensão do avental branco.
Há alguns fatores de risco para a hipertensão, que podem ser divididos em modificáveis (história familiar, idade, sexo e raça) e não modificáveis (obesidade ou sobrepeso, ingestão de gorduras, de sal, ou cafeína, sedentarismo, fumo, colesterol elevado, bebida em excesso e estresse).
Geralmente pessoas com hipertensão não tem sintomas nenhum, mas há alguns sinais que devemos saber, como dores de cabeça repetidas e inexplicáveis localizadas na região ocipital (na nuca), principalmente ao acordar, esta é a manifestação mais comum.  Existem ainda outros sinais de hipertensão: cansaço, tonturas, visão borrada, escurecimento da visão, fraqueza muscular em um lado do corpo, sangramento nasal, inchaço de mãos e pés, urinar à noite, palpitação, dispnéia.
Dica Importante: Em todas as consultas médicas, não importa a especialidade, peça a medida da pressão arterial. Freqüentemente a hipertensão é descoberta durante o tratamento de qualquer outra doença, inclusive a gripe.
Na próxima semana acompanhe outras dicas nutricionais de como prevenir o aumento da pressão arterial.
Informações extraídas do livro Desembarcando a Hipertensão, Dr. Fernando Lucchese.
*Lilian Deon é nutricionista e publica, toda sexta-feira, coluna no blog.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Marina condena violação de sigilos fiscais de tucanos*

A candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva, criticou nesta quinta-feira (26) a violação de sigilos fiscais do vice-presidente nacional do PSDB, Eduardo Jorge, e de outros três integrantes do alto escalão tucano. "Não se pode utilizar meios ilícitos para se conseguir informação de quem quer que seja", afirmou ela, em Curitiba. "Uma campanha já é um prenúncio daquilo que se fará quando se chegar ao poder e quem não respeita a legislação, quem não respeita as instituições antes de ganhar, que garantia teremos de que respeitará depois que chegar lá?"

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Por que voto na Yeda?

Segue uma postagem do blog www.porquevotonayeda.com

Porque Yeda consertou um Estado sucateado

Você sabe como estava o Estado em 2007?
Lembra que para receber o 13º salário o funcionalismo público tinha que fazer um empréstimo no Banco estatal?
Sabia que desde a década de 70 o Estado gastava mais do que arrecadava?
Você, ou qualquer pessoa consegue viver gastando mais do que ganha?
E, se assim fizer, consegue investir? Melhorar de vida?
O Rio Grande era assim, um Estado tido como “ingovernável”.
O funcionalismo mal pago, a estrutura da administração em frangalhos, móveis e imóveis em ruínas.
A infra-estrutura precária impedindo que o estado crescesse.
A previsão de rombo era de 2,4 bilhões só para 2007.
Yeda, não apenas consertou a máquina do Estado zerando o déficit, mas retomou o investimento.
Está fazendo o Rio Grande crescer de novo, ele vai ficar do tamanho que agente merece.
Será de novo um Estado pujante, grandioso, com qualidade de vida, emprego e renda para todos.

Por que voto na Yeda?

O tucano Wambert Gomes Di Lorenzo, Doutor e Mestre em Direito pela UFRGS, lançou o blog
http://www.porquevotonayeda.com/
O blog, além de ser interativo, mostra em pequenos tópicos porque é bom para o povo gaúcho reeleger Yeda Crusius.
Vale a pena acessar!
O Rio Grande está no caminho certo e não pode parar!!!!

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Muito mais do que salário*

O que motiva você a sair de casa todos os dias e trabalhar? A resposta mais óbvia sem dúvida é o seu sálario. Afinal, trabalhamos para ter tranquilidade na vida, e isso passa por manter as contas em dia, proporcionar segurança e conforto para nossa família e para nós mesmos, e é claro, realizarmos os nossos sonhos.
Sem dúvida, ter um bom salário é essencial para nos matermos motivados. Mas será que apenas ter uma conta corrente que é abastecida todos os meses com uma quantidade de números que sobram no final do mês, é suficiente para nos sentirmos realizados em todas as áreas da vida, inclusive a profissional?
A resposta é NÃO! Pessoas que ganham bem, mas não se sentem reconhecidas são pouco motivadas, o que muitas vezes as fazem perder aquilo que parece, a primeira vista, ser o mais importante: um bom salário.
A falta de reconhecimento gera falta de comprometimento. Pessoas que não são reconhecidas por suas ações, geralmente "cumprem tabela", ou seja, executam suas tarefas sem dar o melhor de si. Em suas mentes figura algo do tipo: "já que a empresa não vê o que faço, então não vou fazer nada além daquilo que me compete e justifica o meu salário". E à medida que a falta de reconhecimento se solidifica e se torna uma conduta da empresa, mais difícil é reverter a situação, pois a falta de reconhecimento contagia líderes e departamentos.
Empresas assim geralmente possuem colaboradores que só pensam em ir para outro lugar, procurando salários compatíveis (e até mesmo menores do que os seus), mas com um benefício agregado: RECONHECIMENTO. Assim, concluimos que empresas que não reconhecem seus colaboradores têm menor produtividade, maior rotatividade e consequentemente maiores custos, tornando a empresa menos competitiva.

Algumas dicas para reverter esse processo são:
- ouvir os colaboradores
- parabenizar pelas boas tarefas realizadas
- propor desafios valorizando as potencialidades
- dar voz aos colaboradores em reuniões
- promover atividades de relacionamento mútuo
- reconheça publicamente os que se destacam
- valorizar as atitudes e os valores pessoais.

Estas ações, aliadas a outras peculiares do estilo administrtivo e da área de atuação da sua empresa, poderão gerar mudanças na perfepção que seus colaboradores têm sobre o reconhecimento.
A consequencia disso, a médio e longo prazo, são colaboradores mais motivados e comprometidos, que buscam dar o máximo de si e aumentar ainda mais o reconhecimento que já percebem como benefício agregado ao salário.
Como gestor ou líder, você deverá participar ativamente deste processo, mudando se necessário, algumas crenças interiores: acreditar na equipe, gerir por competências, ser transparente e motivador ao mesmo tempo e oferecer recursos são atitudes essenciais.
Somando tudo isso, você terá mais produtividade, menos rotatividade e será mais competitivo no mercado. Um bom começo para quem quer, além de reconhecimento, oferecer um bom salário, não é mesmo?

*Maurício Louzada.
http://www.mauriciolouzada.com.br/

Frase do dia

"O destino não é uma questão de sorte,
mas uma questão de escolhas."

A hora e a vez dos jovens profissionais*

1 – Saber é poder
O mundo está altamente globalizado. Isso quer dizer que se antes as fronteiras se encurtavam, hoje elas se tocam explicitamente. Não há informação que não possa ser usufruída, muito menos falta de oportunidade para quem está se iniciando no mercado de trabalho. Não há ideia que não possa ser mostrada ou desenvolvida. O que falta aos jovens profissionais muitas vezes é saber utilizar os instrumentos – meios de comunicação, internet, etc – de maneira mais utilitária do que vem sendo feito pela maioria.
Hoje as redes sociais se tornam verdadeiros nichos de fofocas e de assuntos completamente irrelevantes. O poder de discussão e instrução proporcionado por essas plataformas pode ser de grande valia para obter informações que não se acham facilmente no espaço concreto, mas estão difundidas em profusão na rede, em ciberespaços como fóruns mediados, onde os assuntos são sérios e não permitem qualquer outro tipo de abordagem senão a profissional.

2 – Sem tempo para balela
O jovem antenado sabe a importância que o conhecimento não-vulgar possui. Já leva uma vantagem, pois enquanto muitos se perdem em informações gastas, desenvolvendo estratégia já esgotadas, ele detecta as estratégias tendências do mundo empresarial e acompanha facilmente o vai e vem das oportunidades no âmbito corporativo. Assim, a postura desse jovem profissional ultrapassa o preparo técnico, que é prontamente aprendido por qualquer um, e se estende a competências de grande importância estratégica para sua permanência e ascensão no mercado de trabalho.
Por isso, ele assume cedo responsabilidades de extremo valor às organizações, como o trabalho em liderança e o tino para os relacionamentos interpessoais. Desse modo, fatores como pressão e ambiente estressante são contornados sem muitos problemas, uma vez que se conhece a própria capacidade de atuação profissional, permitindo o desenvolvimento de segurança e inteligência emocional para não sucumbir a esse tipo de cenário.

3 – Espírito desbravador
Ter o conhecimento profundo e a macrovisão em que se insere a sua área profissional torna-se fundamental para uma carreira sólida. Aqueles que dispensam pós-graduação e a apre aprendizagem de idiomas estão em apuros. Um barco certamente se espatifaria nas pedras se houvesse uma lanterna ao invés de um farol para guiá-lo. Saber se comunicar é saber mover-se, permitir-se ao mundo sem medos. Toda pessoa necessita de perspectivas e quando se está debutando na vida profissional é de grande urgência que elas se apresentem em maior quantidade.
Portanto, não abrir mão dos estudos é o primeiro passo para se colocar no alto, para enxergar onde está o que e qual o melhor caminho a ser seguido. Ser jovem é uma condição que passa velozmente, por isso é preciso experimentar as oportunidades que se interpõem no começo da trajetória profissional sem se amarrar a atividades contraproducentes ou que nos façam regredir.

4 – Chega de criancice
Outro fator que merece destaque é saber se enxergar como profissional. Muitos jovens demoram a perceber que o ambiente corporativo é tão flexível como o acadêmico. Atrasos e faltas neste último podem ser relevados, no entanto, o ambiente de trabalho é um meio bem mais rigoroso. Quem ingressa pela primeira vez no mercado tem de imaginar que a prim impressão, de fato, importa primeira bastante. É um recurso seletivo. Estar com antecedência no trabalho nos primeiros dias pode ser de grande utilidade para reconhecer o terreno e assim preparar-se para não fazer feio.
As semanas iniciais podem exigir um esforço maior, é tudo novo e nada habitual, o estranhamento pode ser comum. Manter-se firme é imprescindível, assim como conhecer a empresa em todos os seus ideais e departamentos. Há quem já entre em uma corporação fixando apenas o salário e a facilidade. São fatores que demonstram desinteresse e falta de compromisso, qualidade de uma pessoa imatura e que brevemente será descartada do processo de evolução dentro do mercado.

5 – Apostar em si mesmo
É impressionante a quantidade de jovens que desistem de si mesmos sem sequer tentar. Reconhecer que desafios são comuns ao processo de ascensão dentro da carreira é o óbvio. O preparo vem senão pela forma, pela maneira como os entraves são solucionados. Quem espera maciota na vida profissional é antes de tudo um desistente. Não pode haver evolução e ganho sem obstáculos ou trabalho duro. A boa ganância se constrói não pela promessa de dinheiro, mas pela certeza de novos desafios.
Por mais que o que se esteja fazendo de começo não seja do interesse, é uma oportunidade de identificar aonde se quer chegar dentro de determinada empresa, estabelecendo um networking que poderá ser de extrema importância mais à frente. O indispensável é mostrar-se apto a aprender novas competências. Assim se é notado facilmente e, com certeza, lembrado quando surgirem vagas em cargos que lhe possam interessar.

*Por William Woo, fonte: Revista Vitta, ed. 7

domingo, 22 de agosto de 2010

PT descobre mais um filão*

A julgar pelas primeiras manifestações do segundo escalão do governo Lula, o PT não quer simplesmente continuar, mas se prepara para aprofundar o aparelhamento do Estado na área das Comunicações. Ao longo de quase 8 anos, o partido ocupou quase todos os espaços de poder na área Comunicações. Nessa linha, o governo Lula esvaziou e desprofissionalizou as agências reguladoras – em especial, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) – além de confiscar R$ 32 bilhões dos fundos setoriais. Um lembrete: fundos como o de Fiscalização das Telecomunicações (Fistel), o de Universalização das Telecomunicações (Fust) e outros são, por lei, recursos carimbados que só podem ser aplicados em suas finalidades específicas.
Nos últimos meses, o governo Lula concentrou seus esforços políticos na formulação do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) e na recriação da Telebrás. O plano resultante, no entanto, não passa de um esqueleto de projeto – sem metas quantificadas, sem prazos e sem recursos definidos. É apenas um enunciado de diretrizes cujo objetivo político maior se resume em reativar a Telebrás, mesmo com a mudança ilegal de suas finalidades.
O caminho escolhido para elaborar ambos os projetos (PNBL e Telebrás) foi a discussão em petit comité por um grupo palaciano, sem qualquer participação do Congresso. A partir do sétimo ano de sua administração, sem formular qualquer política pública ambiciosa, sem rever a legislação, sem intensificar a fiscalização sobre os setores privatizados, o governo Lula preferiu ocupar maior espaço político nas Comunicações. Criou, então, a Empresa Brasileira de Comunicações (TV Brasil), e passou e cuidar quase secretamente da questão da banda larga e da Telebrás.
Tudo isso são fatos. Nada é intriga da oposição – até porque, nessa área, a rigor, o Congresso brasileiro não tem oposição. Em síntese: a estratégia petista consiste em aprofundar o aparelhamento e a ocupação total do precioso território estatal das Comunicações – “como os ostrogodos fizeram em Roma” – ironiza um empresário do setor de radiodifusão.

*Ethevaldo Siqueira, Coluna do Estadão de domingo, 22-08-2010

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

A melhoria da aprendizagem no RS, por Paulo Ricardo Javiel Rezende


O Rio Grande do Sul está acima da média nacional no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Muitos fatores contribuíram para a melhoria da aprendizagem no Estado. Nos últimos três anos, foram promovidos investimentos em formação continuada de professores, criação de nova matriz de alfabetização, uso de novas tecnologias no ensino e revitalização de espaços escolares.

Desde 2007, 57.401 professores participaram de formação continuada vinculada ao trabalho em sala de aula e ao aumento dos níveis de aprendizagem, bem como a capacitação de 2.732 gestores (Diretores, Vice-Diretores, Coordenadores, Supervisores e Orientadores Educacionais) de 870 Escolas Estaduais. As formações foram orientadas pelos resultados do Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Rio Grande do Sul (SAERS), realizado nos últimos três anos, além de exames nacionais. O SAERS servil ainda como instrumento de gestão para as escolas estaduais na montagem de planos de estudos.

Também estão entre os fatores decisivos para melhoria do IDEB no Estado o estabelecimento de parâmetros curriculares por meio dos cadernos Lições do Rio Grande. Em 2009, a Secretaria da Educação começou a entregar às escolas estaduais o material contendo as habilidades, competências cognitivas e conteúdos mínimos que devem ser desenvolvidos com os alunos em cada série dos anos finais dos ensinos Fundamental e Médio.

Os referenciais curriculares estão separados em cinco volumes, de acordo com quatro áreas do conhecimento: Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas. Para orientar o magistério sobre a utilização dos referenciais, também foi implementado uma formação continuada voltada a meta de atender 21.400 docentes da Educação Básica.

Matriz de alfabetização

Em 2010, o Governo do Estado concluiu as matrizes de alfabetização como foi prometido na campanha de 2006. A Matriz Curricular de Habilidades e Competências de Leitura/Escrita e Matemática para o 1º e 2º ano do Ensino Fundamental, entregue à sociedade gaúcha é o resultado de dois anos de trabalho e acompanhamento do Projeto para Alfabetização de Crianças com Seis e Sete Anos, que foi o elemento dinamizador da meta do Plano de Governo de Yeda – Nenhuma criança sem saber ler e escrever ao final do 2º ano do ensino fundamental.

O uso de novas Tecnologias da Informação e Comunicação por meio da instalação de 1.252 novas salas de aula digitais e a formação de mais de 5 mil professores nessa área também entre os elementos decisivos da melhoria dos níveis de aprendizagem. O Estado disponibilizou a partir de linha para financiamento com juros do Banrisul a compra de notebooks. Cerca de 38 mil educadores e servidores já aderiram a iniciativa. Com o computador, o professor encontra condições para planejar aulas articulada com a aplicação de TI.

A revitalização de prédios escolares também desempenha papel importante na melhoria da aprendizagem. Foram concluídas em três anos e meio de obras e reformas (construção, ampliação, manutenção e/ou adequação) em 2.058 escolas da rede estadual.

*Paulo Ricardo Javiel Rezende é Secretário de Estado da Educação Adjunto.

Prefeitos de todos os partidos apoiam o novo jeito de governar!

Prefeitos de todos os partidos estão apoiando e trabalhando para reeleição da Governadora Yeda Crusius. É comum ouvir que esse foi o governo que honrou com o que foi acordado e que trabalhou ativamente em parceria com os municípios, a fim de atender melhor e de forma mais concreta as demandas da população.
Prova disso é o apoio dado pelos Prefeitos do Partido dos Democratas.
As ligações asfálticas, o repasse em dia de verbas aos municípios, o atendimento das demandas apontadas pelas consultas populares, as melhorias do transporte escolar foram feitos do atual governo citados pelos prefeitos como motivadores do apoio.
 "A atual administração foi, sem dúvida, a melhor que já tivemos para conversar e repassar nossas reivindicações. Temos a obrigação de estar juntos com Yeda", declarou o prefeito do Chuí, Hamilton Lima.


Transporte escolar*

Dos valores acordados com os Municípios para o transporte escolar dos alunos de escolas estaduais na zona rural, o governo do Estado deixou de repassar 1,8 milhão de reais em 2002 e 22,8 milhões em 2006.

Em 2007, o governo Yeda firmou acordo com os Municípios, por meio da FAMURS, para a realização desse transporte no valor total de R$ 41,3 milhões. Mais tarde, foi também acertado o pagamento de uma parte da dívida do governo estadual com os Municípios no valor de R$ 6,2 milhões.

Em 2008, os repasses dos recursos financeiros aos Municípios para o transporte escolar chagaram ao montante de R$ 57,9 milhões, e foram repassados sem atraso, sempre até o dia 05 de cada mês.

Segundo dados do MEC, o Rio Grande do Sul foi o Estado que mais aumentou, de 2006 para 2007, o volume de recursos próprios destinados ao transporte escolar, além de ser um dos 11 Estados que autorizou o repasse direto aos Municípios dos recursos do Programa Nacional de Transporte Escolar – PNATE/MEC. Em dezembro, o Governo do Estado e a FAMURS aprovaram o Programa Estadual de Apoio ao Transporte Escolar no Rio Grande do Sul – PEATE/RS, cujo Projeto de Lei foi entregue pela Governadora Yeda Crusius à Assembléia Legislativa, visando assegurar o acesso dos alunos às escolas no ano letivo de 2008.

*Informações retiradas do livro "Tudo o que a população gaúcha deve saber sobre o governo do estado", organizado pelo ITV-POA

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Em enquete, 47% dos leitores dizem que Serra venceu debate Folha/UOL*

Para 47% dos leitores da Folha.com o candidato do PSDB à Presidência, José Serra, venceu o debate promovido pela Folha/UOL ontem em São Paulo com os três principais presidenciáveis.
A candidata petista ficou em segundo lugar com 41% das preferências, enquanto Marina Silva (PV) teve 12%. Até as 19h desta quinta-feira, 26.293 responderam a enquete.

*Fonte: Folha de São Paulo

Entrevista ao JN mexe em popularidade de Serra*

Candidato foi o único a aumentar a saúde de sua “marca” na internet após programa da Globo, aponta nova rodada do estudo M&M Online/iGroup

 Na semana em que ainda repercutia a atuação dos presidenciáveis no debate promovido pela Band e em que o Jornal Nacional levou a sua bancada os principais candidatos para entrevistas de 12 minutos, José Serra (PSDB) foi o único que conseguiu melhorar sua imagem entre os internautas. Segundo o quarto relatório feito pela iGroup em parceria com o M&M Online, Serra teve seu número de comentários negativos reduzido em 20%. Dessa forma, o tucano somou 39% do total de menções negativas feitas na rede contra 42% contabilizados por Dilma Rousseff (PT) e 19% de Marina Silva (PV). “Serra foi muito bem comentado na internet em razão de sua postura no debate da TV Bandeirantes e da participação no Jornal Nacional. Marina e Dilma cresceram respectivamente 3% e 17% nesse quesito”, comenta Ricardo Almeida, diretor geral da iGroup.
O levantamento foi feito entre os dias 6 e 12 de agosto e monitorou 116.140 ocorrências.  "O índice negativo de Dilma cresceu por ter sido muito criticada ao ressaltar o governo Lula em suas apresentações, sem falar com clareza de suas propostas”, explica Almeida.
Já com relação aos comentários positivos, todos os candidatos apresentaram melhora nos sete dias analisados, sendo que a mais evidente protagonizada por Dilma: 2% em relação ao período anterior. A candidata pelo PV aumentou seu share positivo em 1,53% e Serra em apenas 0,41%. Do total de comentários positivos, portanto, Marina somou 43,29%, Dilma 32,77% e Serra 23,94%.

Saúde das marcas

A diminuição no volume de comentários negativos feitos a respeito de Serra fez com que o Índice de Saudabilidade de sua marca na internet aumentasse em 9%. Postado em uma zona de atenção no relatório anterior do monitoramento M&M Online/iGroup, com índice de 46%, o tucano fechou a última semana analisada no atual relatório com 55% de saúde.
Dilma, por sua vez, viu seu índice de saudabilidade despencar 19% e bater os mesmos 55% registrados por Serra. “Marina, apesar de continuar a candidata mais bem comentada pelos internautas, está experimentando o crescimento de seu share negativo. Isso fez com que o índice que mede a saúde de sua marca na rede caísse 9%, fechando a semana em 73%”, conta Almeida.

Peso das fontes

Para chegar ao Índice de Saudabilidade, a iGroup leva em conta a importância dos diferentes meios de acordo com o potencial de evangelização de cada um. Por isso, nessa escala, o Twitter aparece com peso de 40% graças a sua agilidade de propagação das informações e força de influência. A blogosfera, que recebe reflexos do Twitter filtrando as informações com análises mais aprofundadas, aparece com peso de 35%. Já a imprensa online, que recebe pouca influência de outros meios, mas conta com alto poder de formação de opinião, recebe a carga de 25% na hora da medição.
 *Fonte: http://www.mmonline.com.br/home.mm

O Rio Grande não para de mudar e está no caminho certo!

Clara, objetiva e coerente!
Assim foi a Governadora Yeda Crusius na entrevista ao RBS Notícias.
Yeda deu o recado: falou das grandes realizações do seu governo e o que ainda pretende fazer, sem demagogias e enrolações!
Se você não viu o programa, acesse o link abaixo:



"Lei Britto" ou Lei Yeda?²

Publicar lei reajustando salário é fácil. O importante é colocar essa lei em prática e isso foi Yeda que fez!
Isso demonstra o comprometimento do governo Yeda com a Lei Britto e com os servidores públicos!


*Informações retiradas do livro "Tudo o que a população gaúcha deve saber sobre o governo do Estado", organizado pelo ITV-POA.

"Lei Britto" ou Lei Yeda?

Para fazer frente aos compromissos de sustentabilidade da máquina pública, algumas das alternativas dos últimos governos foram diminuir investimentos, atrasar o pagamento a fornecedores, não pagar os aumentos de pessoal das Leis Britto, não pagar precatórios, antecipar receitas tributárias e usar recursos do caixa único e dos depósitos judiciais.

A partir de 2008, os fornecedores voltaram a ser pagos em dia, e a decisão governamental de pagar as Leis Britto estancou um volume expressivo de ações judiciais.

Em 2010, o governo do Estado está integralizando os reajustes que variam de 19,9% e 33,09% referentes às chamadas “Leis Britto”. Os benefícios atingem cerca de 93% dos servidores do Executivo que começaram a ser pagos, em quatro parcelas, em agosto de 2008, quando o governo resolveu equacionar uma distorção que ocorria entre servidores que haviam ganho esse direito na justiça e outros que não tinham o mesmo benefício.

Veja no quadro abaixo as categorias e os respectivos reajustes:




quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Campanha do Agasalho!

Faça parte dessa campanha!
Seja solidário!!

RS vai usar tornozeleira eletrônica em 200 presos*

O Rio Grande do Sul passa a usar nesta semana 200 tornozeleiras para monitorar presos dos regimes aberto e semiaberto no Estado.
Um incêndio na Casa do Albergado do Instituto Penal Irmão Miguel Dario, no início deste mês em Porto Alegre, antecipou a adoção do sistema. Na ocasião, 180 vagas foram destruídas.
O RS pode ser o primeiro Estado do país a adotar o sistema de vigilância via satélite ou por radiofrequência. Segundo o Ministério da Justiça, não há registros no governo de outros exemplos.
De acordo com a Susepe (Superintendência dos Serviços Penitenciários) do RS, o contrato é emergencial e tem prazo de 90 dias. Em setembro, o Estado abrirá uma licitação definitiva para contratar outros 200 aparelhos neste ano, até chegar a 5.000 em 2014. O objetivo é que, ao final dos 90 dias, a empresa vencedora da licitação assuma o serviço sem interromper o monitoramento.
As tornozeleiras são emborrachadas e impermeáveis, segundo a Susepe, têm travas que não abrem e bateria recarregável na energia elétrica a cada 48 horas.
Caso os presos não recarreguem, o monitoramento perde o sinal e o preso é considerado foragido da Justiça.
A vigilância será feita com a Brigada Militar e a Polícia Civil atuando juntas.


*Fonte: Folha de São Paulo

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Pela segunda vez, TSE suspende discussão sobre Ficha Limpa*

Ao analisar o caso concreto de um "ficha suja", o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) interrompeu, pela segunda vez em duas semanas, a discussão sobre o efeito da lei da Ficha Limpa nas eleições deste ano.
O pedido de vista (mais tempo para analisar o caso), feito pela ministra Cármen Lúcia, revela uma indecisão entre os ministros do tribunal quanto ao tema.
O TSE, contudo, ao responder uma consulta em maio, já afirmou, em tese, que a lei é constitucional, vale para o pleito deste ano e deve ser aplicada em casos ocorridos ou julgados pela Justiça antes da promulgação da legislação.
O debate, nesta terça-feira, foi suspenso quando os ministros discutiam, em um caso concreto, se a lei poderia ou não ser aplicada a condenações passadas. Estava em análise um processo sobre um candidato a deputado estadual do Ceará que havia sido condenado por compra de votos.
O caso, prometeu a ministra Cármen Lúcia, vai voltar à pauta do TSE amanhã.
Uma questão já superada pelos sete ministros do tribunal eleitoral nesta quinta-feira diz respeito à aplicabilidade da lei da Ficha Limpa já nestas eleições. Cinco dos sete ministros defenderam a sua validade para as eleições de outubro.

*Fonte: Folha de São Paulo

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Respostas via mídias sociais devem ser dinâmicas*

Esse é apenas o primeiro pleito eleitoral no qual as mídias sociais estão sendo mais exploradas no Brasil. A estimativa é que, aos poucos, passem a acontecer mais acertos do que erros. Por enquanto, não são poucas as trapalhadas que podem ser conferidas diariamente pelos usuários da web.
Erros de português, compra de perfis, ações que mais beiram a panfletagem online e demora na resposta aos questionamentos feitos pelos usuários são algumas delas. “Demorar 48 horas para responder a uma pergunta no Twitter, que é uma mídia extremamente dinâmica, não é admissível”, afirma o especialista em marketing digital, André Telles.
Para o coordenador do curso de Comunicação Digital da Unisinos, Daniel Bittencourt, o potencial das mídias sociais é gigantesco. “As pessoas usam essas ferramentas para discutir seu cotidiano e seu país. Não podemos esperar resultados imediatos, mas isso tudo vai contribuir para uma maior conscientização nos próximos anos”, projeta.
Opinião semelhante tem o gerente de estratégia e planejamento do GadBrivia, Roberto Ribas, que destaca esse ano como sendo de experimentação no uso da maioria de ferramentas de interação dos candidatos com os eleitores. “Assim como as redes sociais ainda são uma incógnita para parte do mercado corporativo, é natural que exista esse aprendizado no campo político”, observa.
De acordo com o site Politweets Brasil, agregador de conteúdo web 2.0 dos políticos do Brasil, 404 políticos brasileiros já utilizam o Twitter. Juntos, publicaram quase 600 mil mensagens e têm 1,3 milhão de seguidores.

*Notícia da edição impressa do Jornal do Comércio de 16/08/2010

A internet dá as cartas nas eleições 2010*

Esqueça os carros de som, os panfletos e os outdoors. A revolução do marketing político está acontecendo no mundo dos bits e dos bytes. E, dentro desse contexto, as eleições de 2010 têm tudo para representar um marco da incorporação dos sites, blogs e redes sociais ao processo eleitoral brasileiro.
A internet ainda é um mundo novo para a maioria dos políticos e partidos no País. Mas, se nesses momentos de desbravar o novo sempre existe um norte a ser seguido, nesse caso ele se chama Barack Obama. O atual presidente dos Estados Unidos foi o responsável por mostrar, através do exemplo, que a web é um meio do qual candidato algum pode prescindir nos dias de hoje. Principalmente no Brasil.
Até o mês de maio, existiam 73 milhões de usuários da rede mundial em território brasileiro. O País é um dos líderes mundiais no uso das redes sociais, como YouTube, Twitter e Orkut, e possui um perfil de internautas francamente interessados em interagir online. Com tanta abrangência, discutir política na web reforça o próprio conceito da democracia. “Twitter e blogs são meios de comunicação com custo baixo e não dependem de concessões. Isso é a própria democracia. Onde temos essas ferramentas livres, é porque prepondera a liberdade de expressão”, observa o coordenador do curso de comunicação digital da Unisinos, Daniel Bittencourt.
Acertar o tom dessa comunicação é que é o grande desafio que se impõe. De acordo com especialistas em marketing político, nada do que está sendo feito até o momento no Brasil se assemelha ao realizado por Obama e sua equipe, desde 2007, quando ele anunciou a sua candidatura às eleições.
O ambiente MyBarackObama.com (MyBO), criado na internet, conquistou 2 milhões de perfis de usuários. Cerca de 200 mil eventos offline foram planejados através dessa plataforma e 400 mil posts escritos. Os números impressionam. Em suas páginas para angarir fundos próprios, 70 mil pessoas levantaram US$ 30 milhões. Para especialistas em internet, não fosse o uso acertado dessas ferramentas, Obama ainda seria apenas um senador de Illinois, já que a diferença para o segundo colocado, John McCain, foi atribuída ao espaço conquistado através da web.
O sucesso da iniciativa de Obama pode ser facilmente explicado. O candidato se cercou de profissionais especializados em marketing digital, o que levou à elaboração de um planejamento de todas as ações. O cuidado com a imagem na web era fruto de uma ampla estratégia.
No site YouTube, por exemplo, havia uma atenção constante aos vídeos publicados e que envolviam o nome do candidato. Quando eram considerados negativos, as equipes atuavam para postar novos vídeos, de forma que os não oficiais fossem ficando cada vez mais para baixo da tela e, assim, menos acessíveis pelos usuários. Outra estratégia foi criar aplicativos específicos dentro da sites como Facebook.
Para o CEO da Agência Mentes Digitais e autor de três livros sobre marketing digital, André Telles, a mídia offline e a online são completamente diferentes e os profissionais envolvidos nessa estratégia precisam ser capacitados. “Não adianta chamar assessores que simplesmente saibam usar o Facebook ou o Twitter e achar que isso os credencia a fazer uma campanha na web”, diz.
O ponto de partida das ações na web é a criação de um relacionamento com os usuários, o que envolve muito mais do que simplesmente aparecer para os eleitores a qualquer custo. “O pior erro é o candidato não conseguir estabelecer na web um diálogo interativo, natural e espontâneo. Se ele está ali, deve exercitar isso”, revela Telles.
A palavra-chave é cativar os eleitores. O candidato não deve se preocupar em falar dele mesmo e, sim, apresentar as suas propostas e se voltar para as causas nas quais ele acredita. Dentro da web, existe um universo imenso para que isso seja exercitado.
Um político que tenha na sua plataforma ações voltadas para os portadores de necessidades especiais, por exemplo, pode buscar grupos de discussão e comunidades em sites como o Orkut ou outros, relacionados a esse tema. Ali, ele poderá apresentar os seus projetos para as pessoas que são efetivamente impactadas por esse tema. Também é um bom caminho para valorizar a origem, a biografia e os projetos que tem para o estado ou para o País. Comentar excessivamente a agenda, sem provocar o debate de temas importantes para a nação também não tem se mostrado a estratégia mais adequada.

*Notícia publicada na edição impressa do Jornal do Comércio do dia 16/08/2010

Fornecedores em dia*

Coragem para fazer!


*Informações retiradas do livro "Tudo o que a população gaúcha deve saber sobre o governo do estado", organizado pelo ITV-POA

Fornecedores em dia*

Economia foi de R$40 milhões apenas em 2008

O Rio Grande do Sul sentiu depois de muitos anos os fortes efeitos da regularização dos pagamentos de uma série de produtos e serviços. O Estado chegou a contabilizar atrasos nos pagamentos de até 13 meses em janeiro de 2007. No primeiro dia do governo, a dívida com fornecedores de bens e serviços era de R$ 186 milhões, num total de 1.355 fornecedores.

Os ganhos oriundos desta política foram enormes. Nas compras de medicamentos da Secretaria da Saúde, houve economia de R$ 17,2 milhões neste em 2008. Há exemplo de medicamento que chegou a ter redução de 87% no preço pago pelo Estado.

Na Central de Compras do Estado, as reduções chegaram a R$ 22,3 milhões. Com essa redução nesses dois grandes centros de compras, houve uma economia de cerca de R$ 40 milhões nos preços pagos pelo Estado só em 2008, sem prejuízos à prestação dos serviços.

Na Central de Compras do Estado (Celic), antes da regularização dos pagamentos, havia aproximadamente 1,1 mil fornecedores no cadastro geral. Hoje os fornecedores cadastrados chegam a quase 11 mil, o que faz ampliar a disputa por preços. A previsão é de que esse número ainda aumente nos próximos meses.

Estes avanços ocorreram devido à modernização dos processos na Central e à regularização dos pagamentos feitos pelo Governo. Durante muitos anos, o Tesouro enfrentou dificuldades que levaram ao atraso dos pagamentos. Como reflexo, houve aumento de preços e perdeu-se fornecedores pela incapacidade que tinham de assumir o risco de levar o calote do Estado.

É o Rio Grande recuperando a credibilidade!
É respeito ao povo gaúcho!
É o Rio Grande GRANDE de novo!

*Informações retiradas do livro "Tudo o que a população gaúcha deve saber sobre o governo do estado", organizado pelo ITV-POA.

Restos a pagar*

Governo Yeda honra seus compromissos

A Tabela seguinte mostra a evolução dos Restos a Pagar nos últimos cinco governos. Denota-se forte controle no governo Yeda Crusius.



Note que o governo Yeda reduziu a variação percentual em 27,2% demonstrando o comprometimento do governo com seus fornecedores e o acerto na política de regime de caixa, ou seja, compramos e contratamos somente aquilo que temos condições de pagar.

Em tempo: Entende-se por Restos a Pagar de Despesas Processadas aqueles cujo empenho foi entregue ao credor, que por sua vez já forneceu o material, prestou o serviço ou executou a obra, e a despesa foi considerada liquidada, estando apta ao pagamento.

*Informações retiradas do livro "Tudo o que a população gaúcha deve saber sobre o governo do estado", organizado pelo ITV-POA

domingo, 15 de agosto de 2010

A não-eleição*

Sabe a última da eleição? Nem eu.
A maior notícia da corrida eleitoral é a falta de notícia da corrida eleitoral. Ao menos até agora.
O que se previa uma eleição sangrenta depois da Copa do Mundo tem sido um jogo tão insosso quanto os de nossa seleção na África.
Primeiro porque os candidatos principais em muito se parecem. Segundo porque, dada a popularidade do governo, todos dizem amém a Lula. E se Lula é símbolo de muitas coisas do país, é principalmente do consenso em torno do modelo muito mais econômico que político que deu a milhões de brasileiros pobres e a milhões de brasileiros ricos mais dinheiro no bolso e confiança no futuro.
Ninguém vai tirar o país desse caminho, tão óbvio quanto tardio. Nossa democracia demorou a descartar todas as mirabolantes teorias e planos que prometiam paraísos e entregavam infernos. Encontramos estabilidade seminal simplesmente seguindo as regras básicas do capitalismo de mercado. Foi a simplicidade, estúpido.
Tão simples que a população entende bem. E defende. No voto.
Outro dia tive o prazer de conhecer a cientista política Argelina Cheibub Figueiredo num debate da Fundação Educar no Insper-SP. Diante dos jovens alunos, a professora fez uma coisa muito importante: foi contra o senso comum. Defendeu sua posição de que o sistema político brasileiro é muito eficiente, realizando eleições periodicamente com grau muito satisfatório de liberdade e alternância.
A sucessão de eleições livres e eficientes é uma grande realização, inegável. Embora muito lentamente, esse processo parece trazer algum começo de depuração da política partidária, como aponta o movimento Ficha Limpa, essa sim a maior novidade (super positiva) desta eleição.
Com a educação de massas precária que temos no país, é natural que políticos abaixo de qualquer suspeita se elejam e reelejam com facilidade. Mas a consolidação da democracia e seu consenso em torno do modelo econômico fazem emergir essa massa que agora, cidadã porque consome, passará a exigir também melhor educação, saúde, saneamento, segurança... Que virão com políticos melhores.
No final, o verdadeiro salto para o desenvolvimento (e ainda estamos longe dele) virá pela educação. O mercado de trabalho em expansão exige mão-de-obra cada vez mais qualificada, e essa demanda, por força da natureza econômica, viabilizará a oferta.
Ainda investimos nada em educação do que precisamos para dar o salto final. Países como Cingapura e Coreia do Sul deram esse salto investindo muitas vezes mais que o Brasil nas suas escolas, professores e alunos.
A educação já é o novo consenso brasileiro. O que Lula fez ao materializar o consenso em torno da economia de mercado, o próximo presidente precisa fazer em relação à educação.
Voltando às eleiçõeszzzzzzzzz......
Se ela tiver que esquentar, e a propganda na TV certamente trará algum calor, que seja por uma disputa feroz pela melhor proposta para a educação.

*Sérgio Malbergier é jornalista. Foi editor dos cadernos Dinheiro (2004-2010) e Mundo (2000-2004), correspondente em Londres (1994) e enviado especial da Folha a países como Iraque, Israel e Venezuela, entre outros. Dirigiu dois curta-metragens, "A Árvore" (1986) e "Carô no Inferno" (1987). Escreve para a Folha.com às quintas.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Práticas Alimentares na Infância, por Lilian Deon


As práticas alimentares nos primeiros anos de vida são importantes para a formação dos hábitos alimentares da criança. Este período pode ser dividido em duas fases: antes e após os seis meses.
No primeiro semestre de vida, tem-se como objetivo o aleitamento materno exclusivo, ou que, pelo menos, retarde-se pelo maior tempo possível a ingestão de outros alimentos que não o leite materno.
Preconiza-se que a partir dos sexto mês de vida a criança passe a receber alimentos complementares. Duas papas de frutas e duas papas salgadas por dia podem ser oferecidas, mantendo, ainda assim, o leite materno. As frutas devem ser amassadas sob a forma de purê. A papa salgada deve ser preparada com sal, óleo e alimentos bem cozidos. Estes devem ser amassados e não liquidificados ou peneirados, para que a criança comece a sentir a textura dos alimentos e desenvolva sua mastigação e deglutição.
O Ministério da Saúde, com a colaboração da Organização Pan-americana de Saúde, estabeleceu os 10 passos da alimentação saudável para a criança menor de dois anos, com o objetivo de combater os principais problemas nutricionais nesta faixa etária, confira abaixo.
Dez passos da alimentação saudável para crianças menores de dois anos:
Passo 1. Dar somente leite materno até os seis meses, sem oferecer água, chás ou qualquer outro alimento.
Passo 2. A partir de seis meses, oferecer de forma lenta e gradual outros alimentos, mantendo o leite materno, até os dois anos de idade ou mais.
Passo 3. A partir dos seis meses, dar alimentos complementares (cereais, tubérculos, carnes, frutas e legumes) três vezes ao dia, se a criança receber leite materno e cinco vezes ao dia se estiver desmamando.
Passo 4. A alimentação complementar deve ser oferecida sem rigidez de horários, respeitando sempre a vontade da criança.
Passo 5. A alimentação complementar deve ser espessa desde o início, e oferecida de colher. Começar com consistência pastosa (papas/purês), e gradativamente aumentar a sua consistência até chegar à alimentação da família.
Passo 6. Oferecer à criança diferentes alimentos no decorrer do dia. A alimentação variada é colorida.
Passo 7. Estimular o consumo diário de frutas, verduras e legumes nas refeições.
Passo 8. Evitar açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos e outras guloseimas nos primeiros anos de vida. Usar sal com moderação.
Passo 9. Cuidar da higiene no preparo e manuseio dos alimentos; garantir seu armazenamento e conservação adequados.
Passo 10. Estimular a criança doente ou convalescente a se alimentar, oferecendo sua alimentação habitual e seus alimentos preferidos, respeitando sua aceitação.

Práticas Alimentares na Infância


As práticas alimentares nos primeiros anos de vida são importantes para a formação dos hábitos alimentares da criança. Este período pode ser dividido em duas fases: antes e após os seis meses.
No primeiro semestre de vida, tem-se como objetivo o aleitamento materno exclusivo, ou que, pelo menos, retarde-se pelo maior tempo possível a ingestão de outros alimentos que não o leite materno.
Preconiza-se que a partir dos sexto mês de vida a criança passe a receber alimentos complementares. Duas papas de frutas e duas papas salgadas por dia podem ser oferecidas, mantendo, ainda assim, o leite materno. As frutas devem ser amassadas sob a forma de purê. A papa salgada deve ser preparada com sal, óleo e alimentos bem cozidos. Estes devem ser amassados e não liquidificados ou peneirados, para que a criança comece a sentir a textura dos alimentos e desenvolva sua mastigação e deglutição.
O Ministério da Saúde, com a colaboração da Organização Pan-americana de Saúde, estabeleceu os 10 passos da alimentação saudável para a criança menor de dois anos, com o objetivo de combater os principais problemas nutricionais nesta faixa etária, confira abaixo.
Dez passos da alimentação saudável para crianças menores de dois anos:
Passo 1. Dar somente leite materno até os seis meses, sem oferecer água, chás ou qualquer outro alimento.
Passo 2. A partir de seis meses, oferecer de forma lenta e gradual outros alimentos, mantendo o leite materno, até os dois anos de idade ou mais.
Passo 3. A partir dos seis meses, dar alimentos complementares (cereais, tubérculos, carnes, frutas e legumes) três vezes ao dia, se a criança receber leite materno e cinco vezes ao dia se estiver desmamando.
Passo 4. A alimentação complementar deve ser oferecida sem rigidez de horários, respeitando sempre a vontade da criança.
Passo 5. A alimentação complementar deve ser espessa desde o início, e oferecida de colher. Começar com consistência pastosa (papas/purês), e gradativamente aumentar a sua consistência até chegar à alimentação da família.
Passo 6. Oferecer à criança diferentes alimentos no decorrer do dia. A alimentação variada é colorida.
Passo 7. Estimular o consumo diário de frutas, verduras e legumes nas refeições.
Passo 8. Evitar açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos e outras guloseimas nos primeiros anos de vida. Usar sal com moderação.
Passo 9. Cuidar da higiene no preparo e manuseio dos alimentos; garantir seu armazenamento e conservação adequados.
Passo 10. Estimular a criança doente ou convalescente a se alimentar, oferecendo sua alimentação habitual e seus alimentos preferidos, respeitando sua aceitação.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

A arte da gentileza*

Quantas vezes já nos pegamos reclamando da violência, da falta de educação, intolerância ou mau humor dos outros, da rispidez nas relações cotidianas? Muitas, provavelmente, principalmente quem vive no ritmo acelerado das grandes cidades. Mas, às vezes, é importante questionarmos se estamos sendo tão diferentes assim. Porque a reação mais comum, ao se receber uma grosseria, é atacar de volta e, desta forma, vamos alimentando uma cadeia de aborrecimentos, que só tende a crescer. Depois, inevitavelmente, a sensação que fica é muito ruim, porque recebemos e devolvemos emoções densas e negativas.

O antídoto contra isso está ao alcance de todos nós que nos dispusermos a praticar a gentileza em nosso dia a dia, de forma a fortalecer essa corrente do bem, comprometer-nos, não apenas com o próprio bem estar, mas com o de quem cruza nosso caminho, ajudar a estabelecer relações mais saudáveis e melhorar um pouquinho o mundo em que vivemos. Simples assim, com cada um fazendo a sua parte, independente de ações grandiosas, ou que tenham um resultado palpável a curto prazo. Existem coisas que não podemos medir concretamente, mas que tocam o coração e são capazes de provocar profundas transformações à medida em que vão sendo disseminadas.

Pequenos gestos de educação, como dizer ‘por favor’, ‘bom dia’, ‘me desculpe’, ‘obrigado’ são sempre muito bem vindos e capazes de fazer uma grande diferença. Mas ser gentil pode ser ainda mais que isso, quando procuramos nos conectar realmente com um estado de espírito afetuoso e viver de acordo com ele. Ou seja, gentileza é, antes de tudo, uma postura interna que, conseqüentemente, se reflete em nossas atitudes, gestos e palavras e que pode, assim, quebrar todo um ciclo de agressividade, impaciência e egoísmo que se propaga entre as pessoas em meio ao estresse e à correria diários.

Sorrir, ser amável, uma palavra de conforto, cumprimentar aqueles que nos prestam serviços diariamente, segurar a porta do elevador para que a outra pessoa entre, retribuir um favor, oferecer ajuda sem esperar receber nada em troca, são exemplos simples e fáceis de ser aplicados e contribuem para que o ambiente em que vivemos se torne mais harmonioso.

Resultados de pesquisas científicas corroboram isso afirmando que atitudes gentis elevam nossos níveis de satisfação emocional, provocando sensações de alegria, felicidade, entusiasmo, bem estar e tranqüilidade. Como mente e corpo são indissociáveis, uma vez que adotamos uma postura mais compassiva, amorosa e generosa perante nós mesmos e às relações que estabelecemos, acabamos por respeitar mais nosso ritmo interno, liberando tensões, lidando melhor com o tempo e com os desafios, melhorando a qualidade de vida e, conseqüentemente, a saúde, diminuindo consideravelmente os sintomas de estresse, mau humor e fadiga.

Além disso, como vibrações positivas geram mais vibrações positivas, graças à lei de ação e reação, quanto mais oferecemos o nosso melhor, mais recebemos de volta. Gentileza gera gentileza, sempre. Experimente entrar nesta nova sintonia, perceba uma nova qualidade de energia vibrando ao seu redor e as mudanças que ela pode proporcionar!

*Fernanda Penedo

Entrevista "A agricultura familiar tem uma atuação decisiva no crescimento econômico do Estado", com Águeda Marcéi Mezomo*


Qual é a sua análise sobre a atual situação da agricultura familiar no Rio Grande do Sul?

Presidenta – A agricultura familiar e de médio produtor estão se fortalecendo. A diversificação de atividades, com a ampliação da fruticultura, avicultura e bovinocultura de leite, ganharam muito espaço no Rio Grande do Sul. Atualmente as políticas públicas estaduais são bem definidas e as ações da Emater/RS-Ascar são calcadas no desenvolvimento da pesquisa, através da Embrapa e da Fepagro, de novas atividades com base no zoneamento das culturas. Podemos citar a cana-de-açúcar, a silvicultura, a canola, o girassol, a mamona, a soja e o milho. Essa diversificação na matriz produtiva do Estado confere sustentabilidade e persistência à atividade primária e contribui para estabilizar os volumes de produção e a atividade econômica. Quando a monocultura está presente a vulnerabilidade do setor torna-se iminente devido à dependência do setor primário a fatores que não são de domínio da atividade, como preço e clima. Também soma para o desenvolvimento da agricultura familiar o apoio dado pela extensão rural, a oferta de crédito, as tecnologias disponibilizadas pela pesquisa e políticas públicas como Irrigação, Troca-Troca de Sementes e outras que vêm proporcionando um desenvolvimento equilibrado do setor primário do RS.

Qual é a sua força?

Presidenta – A agricultura familiar tem uma atuação decisiva no crescimento econômico do Estado e uma importância fundamental na geração de renda, empregos e, principalmente, na produção de alimentos.  Segundo o Censo Agropecuário 2006, o RS possui 441 mil estabelecimentos rurais, 85% explorados pela agricultura familiar. E de acordo com a Fundação de Economia e Estatística (FEE), aproximadamente 45% dos municípios possuem mais de 45% do seu Valor Adicionado Bruto oriundo do setor primário. Estamos entre os quatro estados maiores produtores do país. Estimulando a produção de grãos, frutas, carnes, leite e produtos agroindustriais, estamos contribuindo para elevar o PIB dos municípios e promover seu crescimento. A força da agricultura familiar consiste nisso: em termos uma atividade desenvolvida por agricultores hábeis, com domínio de modernas tecnologias, parceiros dos órgãos de pesquisa e de extensão rural, organizados em cooperativas, sindicatos e associações, e que tenham a consciência da sustentabilidade, estruturando adequadamente suas propriedades e equilibrando condições sociais, econômicas e ambientais.


Qual o diferencial do governo Yeda nas políticas públicas voltadas à agricultura familiar?

Presidenta – As políticas estaduais, neste governo, são bem definidas e as ações da Emater/RS-Ascar estão calcadas no desenvolvimento da pesquisa, o que vem proporcionando um desenvolvimento equilibrado do RS e um cenário de estabilidade na produção. Com o atual governo ganhamos força, vitalidade e capacidade de prosseguir com as ações no campo. A participação do Estado no orçamento da Emater/RS-Ascar,  nos últimos quatro anos, tem sido superior a 70%. É o Estado que tem garantido a maior parcela dos recursos para custeio e investimentos na Instituição. Hoje somos referência em termos de qualidade em nível de Brasil, graças à valorização que o governo Estadual está dando ao serviço de Assistência Técnica e Extensão Rural. Não é à toa que nestes últimos quatro anos iremos atingir uma produção em torno de 90 milhões de toneladas, com as culturas de soja, milho, trigo, arroz e feijão. Isso é fruto do reconhecimento dado ao setor primário, como forte impulsionador da economia. Este governo trouxe mais segurança ao campo, maior disponibilização de tecnologias para os agricultores visando aumento da produção, além de ampliar o diálogo entre os diferentes agentes das cadeias produtivas. Ações de cunho social também ganharam forte impulso com os programas Rio Grande Mulher, Rio Grande Jovem e Rio Grande Família. A extensão rural está, cada vez mais, junto das famílias rurais,  promovendo as condições de ampliação da cidadania, de uma melhor qualidade de vida e de acesso às políticas públicas. Outra grande realização deste governo é a criação de uma cultura voltada à irrigação, beneficiando regiões que sofrem grandes perdas com as estiagens. Só para citar como exemplo, em apenas dois anos, agricultores e pecuaristas de mais de 300 municípios gaúchos foram contemplados com a construção de 3.166 microaçudes e 1.446 cisternas em suas propriedades rurais. Já foram aplicados R$ 45 milhões no programa e a ação já começa a minimizar efeitos dos períodos de seca prolongada, assegurando maior estabilidade à produção rural, especialmente na agropecuária familiar.


Quais os desafios?

Presidenta – Produzir com responsabilidade social, ambiental e retorno econômico. Estamos vivenciando uma busca permanente por soluções que amenizem os conflitos de interesse entre crescimento econômico e conservação ambiental. É necessário produzir com responsabilidade, entendendo e respeitando os ciclos da natureza, sem usar de modo inadequado os recursos naturais que são essenciais à vida do planeta. E isso se faz pela via do conhecimento, pelo domínio dos processos produtivos, pela capacitação no uso de modernas tecnologias e mesmo pela adoção de pequenas  mas indispensáveis ações que no cotidiano ajudam a produzir com sustentabilidade. Junto com o governo do Estado a Emater/RS-Ascar desenvolveu o Programa de Revitalização dos Recursos Naturais no RS, com o propósito de associar produção agropecuária com conservação ambiental e, através do Programa Ambiente Legal, orienta produtores a  adequar a propriedade à legislação ambiental. Outro grande desafio é produzir em maior quantidade e com mais qualidade, uma exigência do mercado consumidor. Para isso é preciso investir nos processos de classificação e certificação de alimentos, para os quais temos que estar preparados, atestando com segurança a qualidade o que chega na mesa do consumidor.


O que o produtor pode fazer para se manter e melhorar a condição de trabalho?

Presidenta – A profissionalização do meio rural é fundamental. O futuro é promissor, mas precisamos avançar na utilização de tecnologias e buscar novos mercados para os produtos da agricultura familiar. O campo depende muito da aplicação dos conhecimentos que estão sendo gerados pela pesquisa. Por isso, os produtores precisam estar habilitados, tornando-se mais competitivos, a fim de acompanhar os avanços exigidos pelo mercado consumidor. Essa é uma vantagem competitiva importante e indispensável. Também é fundamental que o produtor detenha o controle gerencial de seu processo produtivo, que aprenda a gerenciar e planejar a propriedade rural nos mesmos moldes de uma empresa, buscando tanto a eficiência produtiva quanto a econômica. Administrar os custos, contabilizar receitas e despesas e programar bem o tempo são algumas ferramentas essenciais para o sucesso da atividade e que precisam estar enraizadas na rotina de trabalho do produtor rural. Isso poderá ser um diferencial entre quem fica e quem sai da atividade.

*Águeda Marcéi Mezomo é a primeira mulher no Brasil a chegar a Presidência de uma Emater, tendo assumido oficialmente o cargo no dia 26 de abril de 2010.  É também Diretora Técnica da Emater/RS, Superintendente Geral e Superintendente Técnica da Ascar. Compõe ainda a diretoria da Federasul - Federação das Associações Comerciais e de Serviços do Rio Grande do Sul.