Esse é apenas o primeiro pleito eleitoral no qual as mídias sociais estão sendo mais exploradas no Brasil. A estimativa é que, aos poucos, passem a acontecer mais acertos do que erros. Por enquanto, não são poucas as trapalhadas que podem ser conferidas diariamente pelos usuários da web.
Erros de português, compra de perfis, ações que mais beiram a panfletagem online e demora na resposta aos questionamentos feitos pelos usuários são algumas delas. “Demorar 48 horas para responder a uma pergunta no Twitter, que é uma mídia extremamente dinâmica, não é admissível”, afirma o especialista em marketing digital, André Telles.
Para o coordenador do curso de Comunicação Digital da Unisinos, Daniel Bittencourt, o potencial das mídias sociais é gigantesco. “As pessoas usam essas ferramentas para discutir seu cotidiano e seu país. Não podemos esperar resultados imediatos, mas isso tudo vai contribuir para uma maior conscientização nos próximos anos”, projeta.
Opinião semelhante tem o gerente de estratégia e planejamento do GadBrivia, Roberto Ribas, que destaca esse ano como sendo de experimentação no uso da maioria de ferramentas de interação dos candidatos com os eleitores. “Assim como as redes sociais ainda são uma incógnita para parte do mercado corporativo, é natural que exista esse aprendizado no campo político”, observa.
De acordo com o site Politweets Brasil, agregador de conteúdo web 2.0 dos políticos do Brasil, 404 políticos brasileiros já utilizam o Twitter. Juntos, publicaram quase 600 mil mensagens e têm 1,3 milhão de seguidores.
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