O Rio Grande do Sul passa a usar nesta semana 200 tornozeleiras para monitorar presos dos regimes aberto e semiaberto no Estado.
Um incêndio na Casa do Albergado do Instituto Penal Irmão Miguel Dario, no início deste mês em Porto Alegre, antecipou a adoção do sistema. Na ocasião, 180 vagas foram destruídas.
O RS pode ser o primeiro Estado do país a adotar o sistema de vigilância via satélite ou por radiofrequência. Segundo o Ministério da Justiça, não há registros no governo de outros exemplos.
De acordo com a Susepe (Superintendência dos Serviços Penitenciários) do RS, o contrato é emergencial e tem prazo de 90 dias. Em setembro, o Estado abrirá uma licitação definitiva para contratar outros 200 aparelhos neste ano, até chegar a 5.000 em 2014. O objetivo é que, ao final dos 90 dias, a empresa vencedora da licitação assuma o serviço sem interromper o monitoramento.
As tornozeleiras são emborrachadas e impermeáveis, segundo a Susepe, têm travas que não abrem e bateria recarregável na energia elétrica a cada 48 horas.
Caso os presos não recarreguem, o monitoramento perde o sinal e o preso é considerado foragido da Justiça.
A vigilância será feita com a Brigada Militar e a Polícia Civil atuando juntas.
*Fonte: Folha de São Paulo
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