Como os dados macroeconômicos, registrados nos sites oficiais, não são divulgados, a população acredita que todos os nossos problemas já foram resolvidos. O Orçamento da União, para 2010, é de R$ 1,870 trilhão. Entretanto, R$ 1,766 trilhão (94,43%) já está comprometido com Previdência Social, servidores federais, juros da dívida pública interna e externa, e transferências para estados e municípios, sobrando apenas R$ 104 bilhões para os investimentos dos 34 Ministérios e Secretarias Especiais.
Em 2002, o déficit da Previdência era de R$ 41,4 bilhões. Em 2009, atingiu R$ 100,7 bilhões, um incremento de 143%, inflado especialmente pela aposentadoria dos servidores públicos federais (60%). Nos últimos 07 anos, o governo admitiu 319 mil novos funcionários, a umentando a folha de pagamentos de R$ 75 bilhões, para R$ 167 bilhões, um inchaço de 123%.
O aumento dos gastos inúteis do governo gerou um déficit fiscal de R$ 728 bilhões, inaceitável em qualquer país do mundo. Para tentar fechar as contas, ele promoveu um aumento da carga dos nossos impostos, que já é a maior do planeta, em 12,86% do PIB. Daí, a arrecadação atingiu a estratosférica cifra de R$ 1 trilhão, em 2009. Mas, como nunca parou de gastar, a dívida líquida total da União dobrou de R$ 1,1 trilhão, em 2002, para R$ 2,3 trilhões, em 2010. As taxas de juros do Brasil são as mais altas do mundo. O governo mantém esses juros escorchantes, travando a nossa economia, para remunerar o capital estrangeiro e rolar a dívida pública, inclusive a externa, que ele jura ter pago.
A inadimplência do setor público aumentou 54,86% e a dívida ativa dos estados, 16,08%, desde 2006. Os estados mais ricos devem 73,9% do seu total. Enqua nto os emergentes vêm crescendo, em média, 7,6% ao ano, o governo Lula promoveu um crescimento econômico médio de 3,57%, menor que o dos 21 anos de ditadura, 05 anos de Sarney e bem próximo daquele do governo FHC.
O Brasil está entre os países mais corruptos do mundo. Em 2002, num ranking de 180 países, recebeu nota 4,0 e ocupava o 45º lugar. Em 2009, nota 3,7 e despencou para o 75º lugar. O "espetacular" programa de combate à fome recebeu apenas R$ 68 bilhões, desde 2003. No mesmo período, o Gabinete da Presidência torrou, sozinho, R$ 22 bilhões, valor superior ao orçamento dos Ministérios do Meio Ambiente, Orçamento e Gestão, Desenvolvimento, Relações Exteriores e Comunicações, juntos! No Brasil, mais de 14 milhões de pessoas não têm acesso a água tratada e 100 milhões não têm esgoto sanitário.
Os analfabetos somam 19 milhões de pessoas; nosso coeficiente de Gini, que mede a desigualdade social, estacionou em 0,54, o 3º pior da América Latina; e, entre 56 países analisados em educação, estamos em 48º lugar em leitura, 53º em matemática e 52° em ciências. A cada ano, 51 mil pessoas são assassinadas, a maioria envolvida no tráfico de drogas, por causa das ineficazes políticas de prevenção e segurança, especialmente nas fronteiras.
Além de ter acendido o estopim da bomba que vai explodir a economia do Brasil, o governo Lula vem promovendo, também, a destruição dos nossos valores éticos e morais, através do vale tudo a qualquer preço, e das suas alianças com o que há de mais podre, na política brasileira e mundial, sem nenhum pudor, sem nenhum remorso. E, com a incompreensível aprovação e o inquietante silêncio da sociedade.
*Martha Ferreira é economista e consultora de negócios.
Fonte: A Gazeta
Em 2002, o déficit da Previdência era de R$ 41,4 bilhões. Em 2009, atingiu R$ 100,7 bilhões, um incremento de 143%, inflado especialmente pela aposentadoria dos servidores públicos federais (60%). Nos últimos 07 anos, o governo admitiu 319 mil novos funcionários, a umentando a folha de pagamentos de R$ 75 bilhões, para R$ 167 bilhões, um inchaço de 123%.
O aumento dos gastos inúteis do governo gerou um déficit fiscal de R$ 728 bilhões, inaceitável em qualquer país do mundo. Para tentar fechar as contas, ele promoveu um aumento da carga dos nossos impostos, que já é a maior do planeta, em 12,86% do PIB. Daí, a arrecadação atingiu a estratosférica cifra de R$ 1 trilhão, em 2009. Mas, como nunca parou de gastar, a dívida líquida total da União dobrou de R$ 1,1 trilhão, em 2002, para R$ 2,3 trilhões, em 2010. As taxas de juros do Brasil são as mais altas do mundo. O governo mantém esses juros escorchantes, travando a nossa economia, para remunerar o capital estrangeiro e rolar a dívida pública, inclusive a externa, que ele jura ter pago.
A inadimplência do setor público aumentou 54,86% e a dívida ativa dos estados, 16,08%, desde 2006. Os estados mais ricos devem 73,9% do seu total. Enqua nto os emergentes vêm crescendo, em média, 7,6% ao ano, o governo Lula promoveu um crescimento econômico médio de 3,57%, menor que o dos 21 anos de ditadura, 05 anos de Sarney e bem próximo daquele do governo FHC.
O Brasil está entre os países mais corruptos do mundo. Em 2002, num ranking de 180 países, recebeu nota 4,0 e ocupava o 45º lugar. Em 2009, nota 3,7 e despencou para o 75º lugar. O "espetacular" programa de combate à fome recebeu apenas R$ 68 bilhões, desde 2003. No mesmo período, o Gabinete da Presidência torrou, sozinho, R$ 22 bilhões, valor superior ao orçamento dos Ministérios do Meio Ambiente, Orçamento e Gestão, Desenvolvimento, Relações Exteriores e Comunicações, juntos! No Brasil, mais de 14 milhões de pessoas não têm acesso a água tratada e 100 milhões não têm esgoto sanitário.
Os analfabetos somam 19 milhões de pessoas; nosso coeficiente de Gini, que mede a desigualdade social, estacionou em 0,54, o 3º pior da América Latina; e, entre 56 países analisados em educação, estamos em 48º lugar em leitura, 53º em matemática e 52° em ciências. A cada ano, 51 mil pessoas são assassinadas, a maioria envolvida no tráfico de drogas, por causa das ineficazes políticas de prevenção e segurança, especialmente nas fronteiras.
Além de ter acendido o estopim da bomba que vai explodir a economia do Brasil, o governo Lula vem promovendo, também, a destruição dos nossos valores éticos e morais, através do vale tudo a qualquer preço, e das suas alianças com o que há de mais podre, na política brasileira e mundial, sem nenhum pudor, sem nenhum remorso. E, com a incompreensível aprovação e o inquietante silêncio da sociedade.
*Martha Ferreira é economista e consultora de negócios.
Fonte: A Gazeta