O Comitê de Ação Solidária foi uma revolução do Governo Yeda, já que levou os serviços mais próximos do cidadão. Como surgiu a idéia?
Em primeiro lugar, é importante lembrar que o Comitê de Ação Solidária foi criado para preencher um espaço que ficou vago a partir da eleição de uma mulher para ocupar o lugar de chefe do executivo: o "gabinete da primeira-dama". Em sua estrutura, contamos com a presença de diferentes secretarias que têm como missão o atendimento aos cidadãos, às famílias mais vulneráveis. Desta maneira, a própria concepção do Comitê de ação Solidária teve esta caracterísitca intersetorial, buscando a integração e potencialização das ações de Estado que se direcionavam ao cidadão.
A Rua da Cidadania surgiu a partir de um desejo da Governadora de que, nas interiorizações de governo (elas foram realizadas ainda durante o ano de 2007), fossem realizadas ações direcionadas aos cidadãos do interior, porque estas interiorizações tinham como estratégia uma aproximação entre os gestores estaduais as lideranças políticas e produtivas das regiões do interior. Então a partir de uma conversa informal nossa eu fui buscar dentro das diferentes áreas do governo as ações direcionadas aos cidadãos e levei esta proposta, que foi aceita imediatamente e com muito entusiasmo por todos.
A Rua da Cidadania, Campanha do Agasalho, Campanha de Prevenção das Hepatites são um sucesso. Qual sua avaliação sobre os projetos? E quais as metas?
Cada um destes projetos tem perfis específicos, estratégias diferentes e em todos eles pudemos avançar muito. No campo das Hepatites Virais, o Comitê Estadual de Enfrentamento das Hepatites Virais reuniu-se recentemente, e estamos avaliando os avanços que são muitos, em particular o trabalho intersetorial e a visibilidade que este enfrentamento trouxe ao problema das hepatites virais, que até então não recebia a atenção e visibilidade que mereciam. Creio que o ponto em comum entre todos estes projetos que desenvolvemos, e a sua maior força, seja que todos, sem exceção e desde o princípio, baseiam-se em estratégias de mobilização e fortalecimento das redes, da intersetorialidade, o que é um trabalho complexo mas que rende resultados muito mais significativos.
O que a população pode fazer para auxiliar?
Exatamente o que vem fazendo: a população responde com mobilização, trabalho, reconhecimento. Sem a resposta da população, nenhum desses projetos teria sentido de existir.
Qual a importância da participação do terceiro setor no resultado positivo dos projetos?
O terceiro setor é parceiro da população. Se, por um lado, é ativo na cobrança ao poder público para que faça a sua parte, também engaja-se em projetos relevantes e que transformam a vida do cidadão. O terceiro setor é vigilante, parceiro e tem papel fundamental no desenvolvimento não somente destes projetos, mas de toda a sociedade.
Qual a estratégia para envolver a comunidade e incentivar o voluntariado e a solidariedade?
Em primeiro lugar, acredito que o poder público deve fazer sua parte e demonstrar seu esforço para cumprir com seu papel, em parceria coma sociedade. Quando o poder público demonstra seu compromisso em cumprir seu papel e chama a população a ser partícipe, parceira neste desenvolvimento, a resposta é extremamente positiva.
O povo gaúcho é muito solidário e ativo. Muitos esperam ser chamados, mas em nossas comunidades, bairros, municípios, temos inúmeros exemplos de cidadãos, associações, entidades que vêm a muito tempo tomando a frente, trabalhando todos os dias pela inclusão social, pelo desenvolvimento de suas comunidades.
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