terça-feira, 3 de agosto de 2010

Entrevista "Diferenciais do PSDB", com Carlos Crusius


O PSDB completou, dia 25 de junho, 22 anos de existência, com uma história de muitas e importantes conquistas em todo país. Na sua opinião, quais foram as mais marcantes?
Sem qualquer exagero, desde a sua fundação o Psdb tem sido o agente político de maior importância na consolidação de nossa democracia e na construção de um Brasil mais moderno e mais justo. Outros partidos deram suas contribuições, mas a verdade é que todas, absolutamente todas as conquistas do país nesses últimos 22 anos, quer no campo econômico, quer no social, são frutos diretos ou indiretos de políticas implantadas ou propostas pelos tucanos. De fato, o partido já nasceu com essa marca, a da excelência na formulação e na execução de políticas públicas para a construção do bem comum. Sempre foi assim, desde 1988. Veja, por exemplo, os casos dos governos de Fernando Henrique no Brasil, de Ciro e Tasso no Ceará, de Aécio em Minas, de Montoro, Covas, Alckmin e Serra em São Paulo. E, claro, veja o caso exemplar da governadora Yeda, aqui no Rio Grande do Sul. Ela pegou um Estado quebrado e, em pouco mais de dois anos, com coragem política, competência e foco exclusivo no cidadão, não só recuperou as finanças, mas recolocou o Rio Grande do caminho do desenvolvimento.

É, de fato esses casos são bem conhecidos, mas dizem respeito apenas ao Governo Federal e a governos estaduais. O Psdb não seria, então, um partido que se preocupa apenas políticas “macro”, esquecendo-se do cidadão no município?
A pergunta é excelente, e a resposta é simples: não! Ao contrário, o Psdb tem, desde o seu nascimento, uma vocação municipalista. Isso está no DNA tucano: levar a decisão para o mais próximo possível do cidadão. Basta ver o que a governadora Yeda tem feito em seu primeiro mandato: nunca os prefeitos das cidades gaúchas receberam tanto apoio de um governo estadual.  Não é à toa que o maior municipalista brasileiro, o saudoso Franco Montoro, foi um dos fundadores do Psdb. É dele a afirmação de que o cidadão vive no município, e é ele, o cidadão, que sabe melhor quais os problemas que mais afetam o seu dia-a-dia. Temos inúmeros exemplos de administrações municipais tucanas premiadas. Para ficar apenas aqui no Rio Grande do Sul, onde por sinal o número de prefeituras tucanas ainda é muito pequeno, temos os casos do Lui Schenkel (Picada Café), do Sílvio Marques (Pedras Altas) e da Zilá Breitembach (Três Passos), todos eles foram premiados por excelência na gestão fiscal. E tanto o Lui como a Zilá também receberam o reconhecimento de prefeito “Amigo da Criança”. O Ademir Schneider (Sta Maria do Herval) foi agraciado pela Unesco com o prêmio “município com a menor desigualdade de renda do Brasil”. Mais um exemplo, desta vez de fora do estado: o do prefeito Zé Roberto, o “Grama” de Campinas, que introduziu pela primeira vez no país a “bolsa-escola”. Sim, é verdade: o criador da bolsa-escola foi um prefeito tucano!

Existem inúmeros partidos políticos. Qual o diferencial do PSDB como partido e como governo?
Nós não nos atribuímos  o monopólio das virtudes cívicas e das boas intenções, e certamente existem pessoas bem intencionadas e competentes em outras agremiações. Mas acho que há, pelo menos, duas características que nos distinguem. Em primeiro lugar, como já disse, é a nossa adesão inegociável aos princípios e aos valores da democracia constitucional. Isso significa, entre outras coisas, respeitar os outros poderes. Nós, ao contrário dos partidos do “mensalão”, por exemplo, respeitamos o Legislativo. Assim como respeitamos, sempre, as decisões do Judiciário. Nem todos os partidos agem assim. Mas não é só isso. Aderir aos valores da democracia requer, igualmente, não apropriar-se da máquina pública como se ela fosse uma extensão do partido. Nós não “aparelhamos” os entes públicos. Outros partidos o fazem, como é fácil observar atualmente no Governo Federal.

E a outra?
No meu modo de ver, a outra característica que nos distingue dos demais partidos é que nós sabemos não apenas o que deve ser feito, mas como fazê-lo. É como está no nosso programa partidário, atualizado em 2007: é que nós temos uma compreensão clara e distinta sobre quais os meios necessários para construir o bem comum, juntamente com a disposição firme de enfrentar e vencer os obstáculos pelo caminho.

Quais são os novos desafios do PSDB?
São vários. Antes de tudo, temos a responsabilidade de mostrar, principalmente aos jovens, que há, sim, um modo sério e conseqüente de fazer política partidária. Ou seja, mostrar, como disse o nosso Mário Covas, que é possível conciliar política e ética, política e honra, política e mudança. Aqui no Rio Grande, em particular, temos o desafio de aumentar o número de filiados e promover uma maior inserção do Partido em certos segmentos sociais. Há, também, a questão da permanente modernização da nossa agenda de propostas, para continuarmos liderando a discussão dos grandes rumos da política no país. Não é por outra razão, aliás, que somos reconhecidamente um partido de “formuladores”, um partido de vanguarda. Isso tudo sem esquecer, é claro, os desafios concretos da atuação dos nossos futuros parlamentares e executivos tucanos que serão eleitos agora em 2010. Em Brasília precisaremos, de um lado, liderar a reconquista da dignidade do Congresso Nacional e, de outro, dar conserto aos inacreditáveis estragos que o lulo-petismo fez nas finanças e na administração federal. Já por aqui a governadora Yeda tem plena consciência do desafio que a espera em seu segundo mandato: o de continuar no exitoso projeto de fazer do nosso Rio Grande o estado com a melhor qualidade de vida do país.

Este ano ocorrerá eleições a nível estadual e federal. Qual deve ser a prioridade dos eleitores na hora de escolher seu candidato? E qual o perfil de um candidato ideal?
Em uma palavra: um candidato que seja efetivamente comprometido com o bem comum.

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