sexta-feira, 30 de julho de 2010

O PSDB FAZ BEM*


        A opinião geral é de que a política degradou e que os partidos e os políticos  ficaram todos iguais. Nem tanto. Mas há fundamento na desconfiança popular.
      Na realidade há uma perda de referencial político. Um distanciamento do discurso de fundação dos partidos. O poder político colocado acima das pessoas e da sociedade, muitas vezes em seu nome.
       Este fenômeno poderia ser interpretado a partir da ‘globalização’, do mercado, dos novos paradigmas sociais. Afinal, há conexão entre os fatos.
      Vivemos numa sociedade de consumo de massa, uma democracia de massa, sustentada na destruição de valores tradicionais, das verdades coletivas, filosóficas e ideológicas. Na era das ‘estruturas flutuantes’, entendidas como as grandes corporações transnacionais, da fragmentarização da sociedade e da dispersão dos indivíduos tornou a todos presas fáceis das estratégias da mídia e da comunicação de massa. Quer dizer: na supervalorização do indivíduo, a opinião tomou o lugar da verdade. Isto é, o verdadeiro é a opinião de cada um. Logo, eliminando as crenças coletivas, estas dão lugar às crenças de opinião, sujeitas à manipulação dos interesses dominantes. Inclusive, no campo político.
      Dito de outro modo, é só observar os esquemas de mídia e de comunicação social utilizados nas campanhas eleitorais. Os marketeiros, os produtores das campanhas eleitorais esmeram-se em ‘vender’ os candidatos ao gosto dos eleitores. Isto é, não pela autenticidade dos candidatos, mas pela opinião da massa.
      Assim, é fácil identificar porque há frustração dos eleitores com aqueles que elegeu. Muitas vezes, comprou ‘gato por lebre’.
      E, por sua vez, os eleitos agem de acordo com a variação da opinião das pessoas, deixando de fazer aquilo que seria o melhor para agradar e buscar a continuação no poder.
      Felizmente, no governo YEDA, do PSDB, os sinais são diferentes. O prometido é realizado, sem oportunismo eleitoral. É um novo referencial que se está construindo. Um referencial de conduta, discurso e prática. Uma identidade preservada.
      Enquanto outros se dedicam a desconstituir esta verdade que constrói uma sociedade mais evoluída, cumpre perseverar no respeito humano, na democracia e na exemplarização que dá bom rumo à política e à sociedade.
      Então, que a campanha auxilie o eleitor a compreender que aqui, continuar faz bem!
(*) Vicente Bogo – Ex-vice-governador RS.

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